segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Submissão não!



Em nome da carência muitas vezes nos enganamos, mentindo sobre, para nós e a outros.
Deixamos de ser autênticos, assumindo uma postura submissa e permitindo sermos manipulados.
Transformamo-nos e consentimos que nos transformem em outra pessoa, seja em gosto cultural, vestimentas e hábitos, somente para agradar.
Pela necessidade de sermos aceitos e amados, pensamos somente na satisfação do outro. Caminho este tortuoso, pois após algum tempo a consciência nos acusa e clama por libertação.
Nascemos para fazer escolhas, nossas escolhas, trilhar nossos caminhos, cometer erros, assumi-los, resgata-los e com isso aprender.
Abrir mão de sermos verdadeiros por carência, significa baixo auto estima e falta de amor próprio.
O amor verdadeiro, seja em que seara for, respeita nossos defeitos, qualidades e limites.
Respeito não significa total aceitação, tendo em vista que alguns prejudicam não somente a nós como a outras pessoas, mas sim aguardar o tempo necessário de evolução de cada um, auxiliando no que possível sem infringir seu livre arbítrio.
Adquirimos aprendizados diferentes quanto a sinceridade, materialismo, sexo, fidelidade, compreensão, gostos, entre muitos outros.
Para sermos queridos não devemos nos reprimir ou nos tornar outra pessoa.
Precisamos sanar nossa carência com auto conhecimento, para somente depois nos
relacionarmos com alguém. Dessa forma não perdemos nossa autenticidade, o que por sua vez, não significa ter complexo de Gabriela, ou seja, reciclarmo-nos sim, mas por nós, sendo uma escolha nossa e não por outrem, pois caso contrário, após algum tempo a mudança deixará de existir, tendo em vista não ter sido sincera e real.
Carência é algo natural, mas não podemos permitir que em razão dela nos anulemos ou aceitemos menos do que merecemos.

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