domingo, 9 de dezembro de 2012

Eu faço, corrijo e arco





Não me preocupo mais com que vão pensar.
Por muito tempo medi minha atitude pautada na opinião alheia.
Tinha receio. Como temia ser rejeitada por que não iriam gostar de algum ato ou omissão de minha parte. Partindo disso, pensava, pensava e pensava antes de agir. Pensei tanto, que em muitas situações o bonde partiu sem mim.
Quando agia conforme opinado por alguém, ou como tal pessoa acharia melhor e tal atitude não me era benéfica, incrivelmente ouvia de quem opinou: “te disse que seria melhor ter agido de outra forma”. Hum? Como assim? Essas eram indagações realizadas na minha mente, lógico.
E quantas vezes então levei a fama sem nem sequer ter deitado na cama. Aí pensava: poxa, mas nem aproveitei e estão me difamando. Pois bem. Depois de tanto arcar com consequências escolhidas por outrem, decidi me responsabilizar pelos meus próprios erros.

As pessoas são assim. Você não faz, elas falam. Você faz, elas aumentam.
Quem realmente vale a pena que eu considere as opiniões são pouquíssimas pessoas, posso contar nos dedos. E estas por me amarem, nem precisam de explicações. Mesmo que eu erre, estão ao meu lado. Podem até me dizer algumas verdades quando estou à colher as consequências, mas estão ao meu lado. Isso é importante. Eu as amo, elas me amam e não deixaremos de nos amar pelos nossos erros, sejam quais forem.
Sendo assim, pra mim bastou.

Faço hoje o que eu acredito estar correto. Conforme meus aprendizados atuais.
De acordo com o meu caminhar até o momento.
Não acredito que alguém seja capaz de dar vários passos sem tropeçar.
Somos todos falíveis. Estamos em aprendizado constante, fato. O problema não é equivocar-se e sim não corrigir ou persistir nestes ou naqueles erros.
Não sou perfeita, não somos.
Me amo como sou. Quando necessário reciclo-me. Quando teimo, a vida me recicla. Em suma, aprendo pelo amor ou pela dor, conforme minhas escolhas. Ao menos agora, são minhas escolhas, minhas consequências. Eu as faço, as corrijo e as arco.

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