Errar é humano, eis um ditado que
todos conhecemos.
O problema em si não é o erro, é
a pessoa não tentar reparar e fazer a situação, confiança e carinho retornarem
o máximo ao estado anterior.
Algumas pessoas após errarem pedem
desculpas, prometem não repetir, mas um tempo depois têm as mesmas atitudes ou
piores.
Pensam que para quem ama ou
gosta, não existem limites.
Vira um ciclo vicioso: errar,
pedir desculpas, esperar um tempo, errar, pedir desculpas...
Se gostarmos mesmo de alguém, a princípio
o correto é tentar não errar, mas como somos todos falíveis, peçamos então
desculpas, todavia somente palavras não adiantam, porque falar até papagaio
fala e pior que isso é ratificar o erro com outros.
Se realmente não queremos perder
a confiança e o carinho da pessoa com quem erramos, mais que se desculpar, faz-se
necessário mudar as atitudes, demonstrando o real arrependimento, tentando
reconquistar a confiança e provando a verdade seja ela qual for, pois é melhor
conviver com a pior verdade do que com a melhor mentira.
E havendo novos erros
propositalmente, estejamos certos que por mais baixa auto estima e dependência,
seja física, psicológica ou financeira que a outra pessoa tenha, cedo ou tarde
ela chegará ao seu limite.
Ninguém, seja quem for e por
quais motivos forem, aguenta viver sendo enganado.
Muitas vezes a única coisa que
essa pessoa espera é uma prova da verdade e mudança de atitude, porque as
palavras cansam.
Se realmente não nos importamos
em mudarmos, então o melhor é deixar a pessoa ir.
Temos sim o direito de fazer o
que bem entendermos, é o chamado livre arbítrio, mas também temos o dever de
respeitar a outra pessoa, são as chamadas hombridade e moralidade, aliás,
desconhecidas por muitos.