quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Errar é humano


Errar é humano, eis um ditado que todos conhecemos.
O problema em si não é o erro, é a pessoa não tentar reparar e fazer a situação, confiança e carinho retornarem o máximo ao estado anterior.
Algumas pessoas após errarem pedem desculpas, prometem não repetir, mas um tempo depois têm as mesmas atitudes ou piores.
Pensam que para quem ama ou gosta, não existem limites.
Vira um ciclo vicioso: errar, pedir desculpas, esperar um tempo, errar, pedir desculpas...
Se gostarmos mesmo de alguém, a princípio o correto é tentar não errar, mas como somos todos falíveis, peçamos então desculpas, todavia somente palavras não adiantam, porque falar até papagaio fala e pior que isso é ratificar o erro com outros.
Se realmente não queremos perder a confiança e o carinho da pessoa com quem erramos, mais que se desculpar, faz-se necessário mudar as atitudes, demonstrando o real arrependimento, tentando reconquistar a confiança e provando a verdade seja ela qual for, pois é melhor conviver com a pior verdade do que com a melhor mentira.
E havendo novos erros propositalmente, estejamos certos que por mais baixa auto estima e dependência, seja física, psicológica ou financeira que a outra pessoa tenha, cedo ou tarde ela chegará ao seu limite.
Ninguém, seja quem for e por quais motivos forem, aguenta viver sendo enganado.
Muitas vezes a única coisa que essa pessoa espera é uma prova da verdade e mudança de atitude, porque as palavras cansam.
Se realmente não nos importamos em mudarmos, então o melhor é deixar a pessoa ir.
Temos sim o direito de fazer o que bem entendermos, é o chamado livre arbítrio, mas também temos o dever de respeitar a outra pessoa, são as chamadas hombridade e moralidade, aliás, desconhecidas por muitos.