domingo, 15 de setembro de 2013

Nadar, respirar, continuar...nadar, respirar, continuar...


Nadar contra a corrente marítima é extremamente cansativo.
Descobrindo estar em alto mar sozinho, reflete sobre a continuidade em precisar de uma boa massagem e um comprimido, para sanar as dores de cabeça e corporais ao chegar em casa.
Saber que a trilha calçada é a correta, faz diminuir as energias negativas das várias expressões diárias encontradas nos corredores.
Denso.
Um matagal e um facão quase sem fio de tanto tentar cortar, cortar, tentar e tentar.
As lutas são definitivamente em maior quantidade.
A vontade era maior se comparada há quinze anos, consideravelmente maior.

Ao ouvir o despertador pergunta-se com receio da resposta, é dia?
Dia não significa claridade, só um período definido desta forma por alguns homens que nem conheceu.
Aliás, quem não vive situações por imposições de pessoas à quem nunca foi apresentado? E como fazer chover no deserto? Como agir para dar vida novamente a uma terra infértil onde por tempos foram jogados todo o tipo de lixo, meramente pelo receio de tirarem os entulhos e jogarem seus próprios no cesto?

O que fazer quando por mais que limpe o seu retângulo de nada adiantará, pois as formas geométricas à sua volta respingam lama tornando a sujar o seu espaço?
Estagnar?
Calar-se, de novo, mais uma vez e novamente ou continuar no embate de sua pequeníssima diferença para quem sabe um dia a exceção virar regra?
Alterações de atitude e pensamentos para o contrário do incorreto necessitam preliminarmente de humildade. Todos sem exceção temos a aprender. Após esse estágio, são necessárias à vontade, crença, fé, auto estima elevada, conhecimento, paciência e persistência.
Se a mudança ocorrerá? Talvez, mas sinceramente o importante mesmo é a satisfação de agir como a consciência exige, unicamente por que as situações e pessoas vêm e vão, mas a nossa consciência e mente, guardam as lembranças de nossos atos e cobram satisfação.