terça-feira, 22 de outubro de 2013

Obrigada por ser assim

Visto o véu da decepção para comigo quando não compreendo o ritmo do materialismo necessário ao ego de muitos e liberdade condicionada de poucos. Às vezes gostaria de ser tanto quanto e em outras agradeço pela ignorância da distração já ordenada de forma automática em minha mente.
O pensar nem sempre deve ser posto em pauta. Sinto cheiro de perigo no ar.
Andar fora dos trilhos normalmente significa caminhar e dentro compreendemos o significado da persistência sob pressão.
Pare! Digo isso todos os dias a mim.
Não adianta! Não agora! Não aqui!
Talvez.
Será?
Nada mais sei. Nada mais posso afirmar. Algum dia já o fiz? A quem quis enganar? A mim mesma com certeza. Como pude acreditar? Do que adianta tentar? Para que persistir?
O que?
Preciso pensar.
É necessário persistir.
O certo não pode ser o errado. Não pode. Não deve.
Dever ser, isso existe? Crença? Surrealismo? Futurismo?
Minha mente não para.
Cale-se. Necessidade. Não consigo. Erro? Cale-se, ponto. Nada me pergunte. Aquiete a mente. Normalize-se. Siga em frente. Quieta! Assim deve ser. Quieta. Já disse isso antes, espero não ter que repetir.
...
Obrigada, por ser assim.